7 sinais que você está gastando mais dinheiro do que deveria

Para aqueles que desejam viver uma vida financeiramente estável, sem ter de escolher uma conta para deixar em aberto no fim do mês, é essencial prestar atenção nos gastos. É obvio que, se tratando de algumas situações, não é nada fácil realocar seus gastos. Mas nunca é tarde para dar um primeiro passo e começar a se reorganizar financeiramente.

 

E é importante ressaltar que um rombo no orçamento dificilmente ocorre de um dia para o outro, mas é um resultado de diversas decisões erradas sobre como manejar sua renda. Com base em uma lista do Business Insider, separamos sete sinais que podem mostrar que a sua vida financeira não está estabilizada do jeito que deveria. São alguns indicativos negativos que mostram o porquê de suas finanças estarem uma confusão. Confira:

 

1. Orçamento baseado no pagamento bruto

 

Até mesmo aquela pessoa que ganha um ótimo salário pode acabar caindo nessa falsa sensação de bem estar financeiro. Esse sinal é para aqueles que planejam seus gastos apenas olhando seu pagamento bruto.

 

Planejar seus gastos utilizando apenas o montante do seus honorários ou salário é um erro, já que há diversas variáveis que podem diminuir esse total e fazer com que os gastos daquele mês ultrapassem o dinheiro disponível.

 

É importante que o trabalhador saiba, por exemplo, contabilizar gastos essenciais para sua família e abater impostos para calcular, efetivamente, quanto terá disponível para gastar naquele mês.

 

2. Despesas excedem a renda

 

Parece um mantra mais que óbvio: não gaste o que não tem. Mas diversas famílias possuem dificuldades em ter mais dinheiro entrando do que saindo.

 

Ao listar todos os gastos – desde essenciais até supérfluos – essa soma nunca deve exceder a renda mensal. Caso isso aconteça, o resultado final será sempre um: dívidas.

 

Essa dica é essencial para trabalhadores autônomos e freelancers, já que para essas profissões é difícil realizar um gerenciamento de fluxo de caixa por conta da variação do faturamento entre os meses.

 

O ideal para essas profissões é encontrar a linha base da renda – que pode ser feita através de uma média do arrecadado durante os últimos 12 meses. Caso o trabalhador queira se sentir mais seguro, é recomendado colocar como teto de gastos um pouco menos que o faturamento do pior mês do último ano.

 

3. Patrimônio negativo

 

Contrair uma dívida é o sinal mais claro de que o dinheiro está saindo em quantidades maiores do que está entrando. Caso esse comportamento se estenda por um período, é possível que cause um patrimônio negativo – que é simplesmente dever mais do que possui. E isso é mais comum do que deveria entre as famílias brasileiras.

 

Segundo dados divulgados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), há cerca de 61 milhões de brasileiros que começaram o ano endividados, com CPF comprometido.

 

4. Paga o mínimo do cartão de crédito e cai no crédito rotativo

 

Usar um cartão de crédito para todas ou quase todas as suas compras é perfeitamente aceitável, desde que você possa pagar o saldo integral todo mês. Caso não consiga pagar a fatura, ou simplesmente faça o pagamento mínimo, o saldo restante começará a acumular juros e a crescer exponencialmente. Isso é chamado de crédito rotativo.

 

Esse é um tipo de crédito oferecido ao consumidor quando ele não faz o pagamento total da fatura. A diferença entre o valor total e o que foi efetivamente pago se transforma em um empréstimo. Segundo dados do Banco Central (BC) o juro médio do rotativo do cartão de crédito ficou em 318,3% ao ano, em dezembro de 2019.

 

O ideal é sempre tentar pagar o total da fatura, para que os rendimentos do próximo mês não sejam consumidos pelos juros.

 

5. Gastos com moradia excedem 30% da receita após impostos

 

Para que o orçamento familiar não fique muito comprometido, o ideal é reservar, no máximo, 30% da renda para pagar custos com a moradia, sejam eles aluguel, financiamento ou hipoteca.

 

Uma pessoa que ganha R$ 5 mil por mês deve reservar R$ 1.250 para pagar gastos com a moradia. Se esse limite for excedido e começar a causar complicações no restante do seu orçamento, pode ser um sinal de que bancar esse tipo de casa ou apartamento, em geral, é uma decisão equivocada.

 

6. Compra para impressionar ou acompanhar amigos

 

Há muitos casos de pessoas que compram um determinado produto que claramente não precisam, e o fazem apenas para acompanhar aquele amigo endinheirado, ou até mesmo para impressionar o colega do trabalho com um carro novinho.

 

Nesses casos, essas compras são puramente motivadas pela vontade de impressionar e não pela necessidade em si. É importante que cada pessoa saiba a sua real situação financeira, para não assumir alguma dívida, apenas para mostrar aos amigos que também pode fazer determinada aquisição.

 

7. Não sobra nada para poupar

 

Não importa o montante da sua renda, economizar uma parte, mesmo que seja pequenas quantidades, sempre deve fazer parte dos planos do que fazer com o salário.

 

Porém, há pessoas que se convencem de que não há como economizar porque não ganham dinheiro suficiente, sendo que provavelmente os gastos estão corroendo tudo, e mesmo que ganhassem o suficiente, se não há o hábito de poupar, provavelmente faltará dinheiro também.

 

Hoje em dia há diversos aplicativos que têm como premissa melhorar a vida financeira do usuário com dicas, conselhos e analises de como realocar sua renda para poder economizar alguma coisa no fim do mês, ou ainda, de como planejar uma economia com base num projeto ou objetivo. (Veja mais em outro artigo clicando aqui)

 

Fonte: Adaptado de Infomoney

Link original do artigo -> clique aqui

 

 

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